Foi lançada nesta segunda-feira (10), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em Florianópolis, a campanha ‘Cartão Vermelho para o Racismo: o respeito é dentro e fora do campo’, uma iniciativa da Ordem catarinense em parceria com o MPSC e outras Instituições. A presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/SC, Márcia Cristina Lamego, prestigiou o lançamento, representando a Seccional e a presidente da OAB/SC, Cláudia Prudêncio.
A campanha terá como principal objetivo promover a conscientização de todos, direta ou indiretamente, envolvidos com o futebol: dirigentes, atletas, árbitros, torcedores, entre outros. A iniciativa propõe ações como circulação de faixas nos jogos do futebol catarinense, exposição de cartazes, produção de camisetas e realização de eventos e visitas técnicas.
“Hoje, damos um passo crucial na luta contra o racismo, com o lançamento da campanha ‘Cartão Vermelho para o Racismo’. Essa iniciativa é mais do que um chamado à ação, é um compromisso de todos nós em promover a igualdade e o respeito, dentro e fora do campo. Acreditamos que o futebol, como esporte de grande influência, tem o poder de transformar mentalidades e unir pessoas. Juntos, com os parceiros: MPSC, OAB/SC, Rotary Clube Florianópolis, Prefeitura de Florianópolis (Assessoria de Igualdade Racial), Federação Catarinense de Futebol, SC Clubes e SAPFESC, vamos mostrar que o racismo não tem lugar em nossa sociedade”, destacou a presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/SC, Márcia Cristina Lamego.
“Podemos trabalhar no sentido da educação e da capacitação com o objetivo de criar mecanismos eficazes de prevenção e repressão. Precisamos ter esse propósito de enfrentamento, e nada melhor do que escolher um segmento importantíssimo da sociedade: os eventos esportivos, especialmente os estádios de futebol. Essa campanha é parte de uma série de ações que essas instituições, representadas aqui hoje, vêm realizando nos últimos anos. Podemos promover muitos outros eventos com essa proposta inclusiva, que vão além de meros protocolos, implementando ações definitivas que impactem a vida das pessoas, especialmente aquelas que participam e de alguma forma consomem o produto que é o futebol”, comentou o Promotor de Justiça do MPSC, Jádel da Silva Junior.